quarta-feira, 21 de março de 2012

Novo exame de sangue pode prever infarto semanas antes

Teste detectou tamanho anormal em células de pessoas infartadas. Dado poderá servir como marcador para prever ataque cardíaco iminente.



Um novo exame de sangue pode ser útil para ajudar os médicos a prever quem está prestes a sofrer um infarto. A descoberta tem como base um estudo realizado pelo Instituto Scripps de Pesquisa, de La Rolla, na Califórnia, divulgado nesta quarta-feira (22), na revista "Science Translational Medicine".

Durante um infarto – ou ataque cardíaco - a pessoa sente dor no peito em pontadas, aperto ou queimação e tem sudorese. No Brasil, ao menos 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças do coração, como o infarto e o AVC, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Os principais fatores de risco são o tabagismo, estresse, pressão alta, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e a história de infarto na família.

A pesquisa americana conclui que as células provenientes da medula óssea e que circulam nos vasos sanguíneos de pacientes que sofreram ataques cardíacos tinham tamanhos diferentes e maiores do que o normal, além de frequentemente aparecerem com núcleos múltiplos. Isso indica que elas poderiam sinalizar um risco de ruptura da placa de gordura dentro da artérie – que causa o infarto.

"A capacidade de diagnosticar um ataque cardíaco iminente tem sido considerada o 'santo Graal' da medicina cardiovascular", disse ao G1 Eric Topol, principal pesquisador do estudo e diretor do instituto.


Segundo o especialista, a descoberta é importante e “pode ajudar a mudar o futuro da medicina cardiovascular”.

G1.

domingo, 9 de outubro de 2011

Curso de Biomedicina da Unimonte é representado em congresso no Paraná

Produções acadêmicas do curso de Biomedicina foram apresentadas no 26º  Congresso Brasileiro de Microbiologia no Paraná

Três estudos, elaborados por um total de 11 alunos, fizeram parte da lista de publicações a serem enaltecidas no evento, que aconteceu entre 02 e 06 de outubro, em Foz do Iguaçu

         Trabalhos desenvolvidos por estudantes do curso de Biomedicina da Unimonte foram  destaque no 26º Congresso Brasileiro de Microbiologia, entre 02 e 06 de outubro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
        Três produções científicas, escritas por um total de 11 alunos, levarão o nome da Unimonte e de seus autores ao evento. Um deles será o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado ‘Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro do extrato bruto de Solenostemon scutellarioides’, das universitárias Lilian Alves Queijo, Rosemeire de Jesus Deus e Taiane Ponsoni Monteiro.  Outro trabalho aprovado para o congresso foi o projeto de iniciação científica ‘Ocorrência da infecção pelo vírus da Hepatite B e C entre jovens universitários’, de autoria dos estudantes Mara Brejão Corrêa, Samuel Rangel Cláudio, Cibelle Aparecida Oliveira e Thiago Weber Forgachi.
        Já um outro estudo classificado para o congresso foi, curiosamente, elaborado por universitários novatos, isto é, recém-ingressantes do curso de Biomedicina. Apesar de estarem dando os primeiros passos na área, os alunos Raisa Broggio, Kathya Miriam, Allana Costa, Sandra Indolfo, Keylla Rodrigues chamaram a atenção com o Trabalho Interdisciplinar Dirigido (TIDIR)* intitulado ‘Prevalência de Mycobacterium tuberculosis no município de Santos’.

Mais informações sobre o congresso no site

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Grupo testa diagnóstico de dengue mais rápido com alface transgênica

Nova técnica pode apontar em até 24 horas se pessoa tem a doença. Método desenvolvido desde 2008 pode inspirar ‘vacina comestível’ no futuro.


Cientistas da Universidade de Brasília e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão testando uma tecnologia que permite detectar em menos de 24 horas se uma pessoa está – ou esteve – contaminada por dengue. O segredo: folhas de alface geneticamente modificada.
De acordo com o coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Dengue no DF, Ailton Domício, atualmente são necessárias cerca de 72 horas para diagnosticar a doença, e o processo para identificar o possível local de contágio demora cerca de uma semana.
O teste em desenvolvimento é feito a partir da manipulação genética de alfaces para fabricação de fragmentos do vírus causador da doença. O especialista da Embrapa em plantas transgênicas Francisco Aragão disse que a pesquisa vem sendo desenvolvida desde 2008.
A técnica consiste na inoculação de partículas do vírus na planta. Os cientistas obtêm um material que, combinado ao sangue, revela se a pessoa contraiu a doença. Futuramente, segundo o grupo, o método pode inspirar uma “vacina comestível”.

VEJA A DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DA DOENÇA



Após divisões celulares na planta, é possível extrair material e juntá-lo ao soro do sangue da pessoa a ser examinada. “Se o vírus estiver presente, a proteína [extraída da planta] vai capturá-lo. A gente faz uma reação de mudança de cor que só acontece na presença do vírus.” O professor da Universidade de Brasília Tatsuya Nagata aponta outra vantagem no uso de alfaces para montar o primeiro kit nacional de diagnóstico da dengue: a dispensa de cobaia animal. Os testes em curso são realizados por uma doutoranda orientada por Nagata no banco de sangue da Fundação Oswaldo Cruz. Segundo os cientistas, os resultados têm sido “positivos”. Os pesquisadores estimam que serão necessários mais seis meses para considerar satisfatória a quantidade de soros sanguíneos examinados para validar a pesquisa. Depois, eles devem passar mais cinco anos tentando fazer com que a técnica também permita identificar com qual dos quatro sorotipos da doença a pessoa foi infectada. Aragão disse que não é possível dizer quando a tecnologia estará disponível para a população, porque depende da avaliação dos órgãos reguladores. O especialista não soube informar os custos da pesquisa.

Vacina ‘comestível’

Outra preocupação dos cientistas é testar os efeitos da ingestão de alface modificada. Segundo Aragão, provavelmente a pessoa vai ficar protegida contra a doença ou, havendo excesso de agente vacinal, ficar imune à vacina que existe. "Mas não tem risco de pegar dengue comendo essa alface."

Embora não seja o objetivo da pesquisa, ele afirma que a tecnologia pode inspirar outros cientistas a formularem uma vacina comestível. O especialista diz, porém, que a dificuldade de controlar a variação da quantidade de agentes vacinais de uma planta para outra pode inviabilizar o desenvolvimento desta forma de imunização.

"Depende da forma como é cultivada, depende do clima. Mesmo em condições controladas pode haver variações e tem [mudanças] também ao longo da vida da planta. [Para desenvolver uma vacina] tem que ter um controle muito bom da quantidade do agente vacinal", afirmou.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Produções acadêmicas do curso de Biomedicina serão apresentadas em congresso no Paraná


Três estudos, elaborados por um total de 11 alunos, farão parte da lista de publicações a serem enaltecidas no evento, marcado para entre 02 e 06 de outubro, em Foz do Iguaçu


Trabalhos desenvolvidos por estudantes do curso de Biomedicina da Unimonte estarão em destaque no 26º Congresso Brasileiro de Microbiologia, marcado para entre 02 e 06 de outubro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Três produções científicas, escritas por um total de 11 alunos, levarão o nome da Unimonte e de seus autores ao evento. Um deles será o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado ‘Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro do extrato bruto de Solenostemon scutellarioides’, das universitárias Lilian Alves Queijo, Rosemeire de Jesus Deus e Taiane Ponsoni Monteiro.

Outro trabalho aprovado para o congresso foi o projeto de iniciação científica ‘Ocorrência da infecção pelo vírus da Hepatite B e C entre jovens universitários’, de autoria dos estudantes Mara Brejão Corrêa, Samuel Rangel Cláudio, Cibelle Aparecida Oliveira e Thiago Weber Forgachi.

Já um outro estudo classificado para o congresso foi, curiosamente, elaborado por universitários novatos, isto é, recém-ingressantes do curso de Biomedicina. Apesar de estarem dando os primeiros passos na área, os alunos Raisa Broggio, Kathya Miriam, Allana Costa, Sandra Indolfo, Keylla Rodrigues chamaram a atenção com o Trabalho Interdisciplinar Dirigido (TIDIR)* intitulado ‘Prevalência de Mycobacterium tuberculosis no município de Santos’.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Flor usada no Egito antigo tem sucesso contra câncer em pesquisa

Remédio feito com açafrão-do-prado destruiria células cancerígenas, preservando tecidos saudáveis.

Um novo remédio feito com uma flor que já tinha usos medicinais no Egito antigo pode destruir células de câncer, segundo uma pesquisa realizada por cientistas britânicos. A nova droga produzida a partir do açafrão-do-prado (Colchicum autumnale) circula na corrente sanguínea, mas só é ativada por uma substância química emitida por tumores malignos.






Ela atacaria então as células cancerosas que se espalharam, mas deixaria intactos os tecidos saudáveis. O remédio foi testado com sucesso em camundongos contra câncer de mama, intestino, pulmão e próstata, mas deve ser eficiente contra qualquer tipo de tumor sólido, segundo os pesquisadores. Nos testes de laboratório, metade dos camundongos ficou completamente curada após uma única injeção da droga e houve redução no ritmo de crescimento dos tumores em todos os animais testados.


Inanição

Os pesquisadores dizem que a chave para o sucesso do tratamento é que ele é ativado por uma enzima usada pelos tumores para invadir os tecidos a seu redor.

Uma vez ativado, o remédio destrói as veias que alimentam o tumor e faz com que o câncer morra de inanição.

'O que criamos é, efetivamente, uma 'bomba inteligente', que pode ser direcionada a matar qualquer tumor sólido, aparentemente sem danificar os tecidos saudáveis', disse o líder da pesquisa da Universidade de Bradford, Laurence Patterson.

Veneno

O extrato do açafrão-do-prado tem um histórico de usos medicinais e também como veneno na Grécia e no Egito antigos.

Mais frequentemente, a substância colchicina, retirada da planta, é usada no tratamento de crises de gota.

Tentativas anteriores de usá-la no combate ao câncer fracassaram devido à alta toxicidade do composto, mas o problema teria sido resolvido depois que a equipe britânica conseguiu torná-la inofensiva até entrar em contato com um tumor.

A nova droga pertence à mesma família de remédios do Paclitaxel, o agente de quimioterapia mais usado no mundo, produzido a partir da casca da árvoreTaxus brevifolia.

'Se (os resultados) forem confirmados em testes de laboratórios mais extensos, os remédios baseados nessa abordagem podem ser muito úteis como parte de uma combinação de tratamentos contra diversos tipos de câncer', disse Paul Workman, do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres.

Pacientes do Hospital de St. James, em Leeds, poderão ser os primeiros a testar o novo remédio dentro de 18 a 24 meses.
13/09/2011 09h26 - Atualizado em 13/09/2011 09h26


Drogas sintéticas são as segundas mais consumidas no mundo, diz ONU

Anfetaminas passaram cocaína e heroína segundo relatório anual do órgão. Laboratórios clandestinos colaboram para aumento do uso dos estimulantes.

As drogas sintéticas superaram a cocaína e a heroína e passaram a ocupar o segundo lugar na lista de droga mais consumidas no mundo, atrás apenas da maconha, anuncia a Organização as Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (ONUDC) em seu relatório anual. Depois da maconha, os estimulantes do tipo anfetaminas (ATS) são a segunda droga mais utilizada no planeta, à frente da cocaína e da heroína, afirma o documento da ONUDC. A agência destaca as transformações do mercado de entorpecentes e o aumento do número de laboratórios clandestinos para elaborar ATS.
"O mercado das ATS evoluiu de uma indústria de fabricação doméstica em pequena escala para um mercado do tipo cocaína e heroína, com um nível mais forte de integração e com grupos do crime organizado envolvidos ao longo da cadeia de produção e de distribuição", explicou o diretor executivo da ONUDC, Yuri Fedotov.O relatório ressalta que as ATS são fáceis de produzir e precisam de um investimento relativamente pequeno, com um grande rendimento, ao contrário das drogas a base de plantas, como a cocaína e os opiáceos. Na Ásia sul-oriental, a região mais afetada pelas anfetaminas, o número de pílulas de ATS confiscadas passou de 32 milhões em 2008 a 93 milhões em 2009 e alcançou 133 milhões ano passado. "Vemos a produção suprir novos mercados e as rotas das drogas se diversificam para alcançar áreas que antes não eram afetdas pelas ATS", afirma o documento. Na América Latina e África Ocidental foram registrados recentemente as primeiras descobertas de laboratórios de ATS.
       Na Ásia oriental e sul-oriental, a ONUDC também destacou uma tendência crescente de consumidores que injetam ATS, com consequências perigosas para a saúde, sobretudo pelo vírus da Aids.
       O relatório também aponta a emergência de novos componentes sintéticos não regulados, imitando os efeitos das substâncias ilícitas e que escapam do controle das leis internacionais.

"Muito perigosas e, no entanto, ainda consideradas legais em muitos países, estas drogas são facilmente encontradas pela internet", afirma ONUDC.